Pandemônio- # 2- Trilogia Delírio

Olá!Hoje falo do livro Pandemônio,segundo volume da trilogia Delírio da autora Lauren Oliver e publicado pela editora Intrínseca.

Sinopse:
"Duas realidades,duas Lenas,diferentes ameaças.Antes e agora.Dividida entre o passado-Alex,a luta pela sobrevivência na Selva-e o presente,no qual crescem as sementes de uma violenta revolução,Lena terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor,sem,porém,se transformar em um zumbi:modo como os Inválidos se referem aos curados.Não importa quanto o governo tema as emoções:pouco a pouco a sociedade se incendeia pelas faíscas da revolta,vindas de todos os lugares... inclusive de dentro."

Foi com Delírio o primeiro livro dessa trilogia que me apaixonei pelo gênero distópico,há mais ou menos um ano ele me fazia entrar de cabeça nesse tema e ficar sufocada no começo da leitura.E quase um ano depois de um final alucinante em Delírio leio Pandemônio.A estória de Pandemônio conta como Lena está depois dos acontecimentos que mudaram sua vida no livro anterior e que aconteceu com ela depois do final de Delírio.Aqui ela aprende a viver na Selva,conhece novos Inválidos e outros grupos dos quais ela não fazia ideia de que existiam.

Essa é uma resenha difícil de fazer,já que não posso revelar nada de Pandemônio sem estragar a leitura de Delírio pra quem ainda não leu e nem posso contar ou dar pistas de como ele termina,se você for como eu vai soltar um grito de frustração e vários de quero o último livro agora pra saber o que vai acontecer antes que eu morra de ansiedade.Entendem?Então não posso falar muito sobre ele,só que a estória continua ótima,instigante,bem escrita e continuou me prendendo do começo ao fim.Claro que recomendo.

"-Eu também tenho pesadelos-digo,e rapidamente me corrijo:-Tinha,na verdade.
Mesmo no escuro,sinto que Julian me olha fixamente.
-Quer falar sobre isso?-Ele ecoa minhas palavras para mim."
         página 129

"Na Selva,acabei finalmente me acostumando a ver homens nus ou seminus.Acostumei-me a estranheza dos corpos masculinos,aos tufos de pelos encaracolados no peito e,às vezes,nas costas e nos ombros,às barrigas largas e achatadas e aos ossos do quadril formando um arco acima da cintura da calça.Mas isso é diferente.Há uma imobilidade perfeita nele,e na pálida luz cinzenta ele parece brilhar de leve,como uma estátua esculpida em pedra branca.
Ele é bonito."
      página 197

Paula Maria